Músico Inventor

Décio Rocha é um músico-inventor. Sua trajetória tem início no Conservatório de Música de Pernambuco e, como baixista, acumula experiências tocando em cidades do interior do nordeste, com bandas de baile em Recife, com a Banda de Pau e Corda e com diversos artistas de renome da Música Popular Brasileira. Sua veia criativa lhe deu a marca de “inventor”, tendo uma vasto repertório autoral onde, além das músicas, incluem-se trilhas sonoras para cinema e audiovisual, instrumentos musicais inovadores e brinquedos construídos com materiais reaproveitáveis.

Discografia

Depois de integrar a banda de Pau e Corda, Décio partiu para carreira solo e, em 1998, grava seu primeiro álbum autoral, intitulado “Talvez Não Seja Assim”. Em 2022, grava o álbum “Peixinhos”, produzido por Zeca Baleiro com apoio do SESC. Em 2003, grava o álbum “Estamira”, desdobramento da trilha sonora do filme homônimo com direção de Marcos Prado, no qual foi responsável pela Trilha Sonora. Em  2010,  grava  seu  quarto trabalho, com o nome “Quando estou  dormindo nem sempre sei por onde ando”.

Trilhas Sonoras

Em 2000, Décio compõe a trilha sonora dos 20 anos do Projeto TAMAR e do Globo Ecologia. Junto de Naná Vasconcelos e Maciel Salu, em 2002, participa da trilha sonora do filme “Tejucupapo”, dirigido por  Marcílio Brandão. Em 2012, compõe o tema de abertura do “Jornal Futura” e, em 2013, escreve arranjo para o hino das princesas no filme “República dos Coronéis”, também sob direção de Marcílio. Ainda neste ano, participa da trilha sonora do filme “Jurando Vingar”, película de 1925 dirigida por Ary Severo, em um projeto voltado à preservação do acervo audiovisual do cinema mudo em Recife. Em 2019, compõe a trilha do filme “Celso Antônio, brasileiro”, dirigido por Beto Matuck.

Invenções

Quando chega ao Rio de Janeiro, no fim da década de 1980, depara-se com movimentos sociais que, de forma mais consciente, começam a posicionar as artes desenvolvidas a partir da reciclagem de materiais reaproveitáveis. Com um olhar menino, sempre atento e curioso na relação com elementos e objetos abandonados, desenvolve duas séries constantes de invenções em diálogo com esta linguagem: brinquedos e instrumentos musicais inovadores. Na luta pró ecologia e meio ambiente, reinventa os objetos a partir do lixo abandonado nas metrópoles e, através de muitos destes, extrai “barulhinhos bons”.